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Dia Nacional da Alfabetização próximos anos




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Novembro de 2023 ( Terça-feira ) - Dia Nacional da Alfabetização
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Novembro de 2024 ( Quinta-feira ) - Dia Nacional da Alfabetização
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Novembro de 2025 ( Sexta-feira ) - Dia Nacional da Alfabetização
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Novembro de 2026 ( Sábado ) - Dia Nacional da Alfabetização
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Novembro de 2027 ( Domingo ) - Dia Nacional da Alfabetização

O Dia Nacional da Alfabetização é celebrado no dia 14 de novembro e, no dia 8 de setembro, é comemorado o Dia Internacional da Alfabetização.

A primeira data foi instituída em 1966 pelo Ministério da Educação e Cultura, com o propósito de esclarecer a população acerca da relevância da introdução de melhores meios de ensino e aprendizagem nas escolas brasileiras, e a segunda foi estabelecido pela ONU – Organização das Nações Unidas, possuindo a mesma missão, ou seja, insentivar o processo de alfabetização nos países membros.

O Dia Internacional da Alfabetização teve iniciativa da Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 1967, alertando principalmente para o fato de que o processo de aprendizagem é um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento de qualquer país.

Um país com população alfabetizada sempre apresenta bons índices de desenvolvimento humano, já que, obtendo conhecimento, as pessoas encontram melhores condições de se desenvolver profissionalmente, o que, em contrapartida, gera melhor remuneração, trazendo condições de melhoria de qualidade de vida.

A alfabetização, em si mesma, pode trazer grandes alterações nos rumos de um país e, com o foco nesse objetivo, diversos deles têm como compromisso fundamental combater o analfabetismo, num esforço que já é notado. Segundo dados da própria ONU, cerca de 84% da população mundial pode ser considerada alfabetizada.

A importância da alfabetização no mundo

A alfabetização traz consequências diretas na vida das pessoas, tornando a sociedade melhor e mais organizada. O fato de saber ler e escrever é a base para gerar maior autoestima, qualidade de vida e melhoria das condições gerais da população de um país.

O conhecimento deve ser democratizado, chegando ao maior número de pessoas, sem haver questionamentos sobre regiões geográficas ou conjuntos sociais. Mesmo com o incentivo da ONU, sabemos haver perto de 800 milhões de adultos analfabetos no mundo, com pelo menos 250 milhões de crianças consideradas analfabetas funcionais.

O analfabetismo funcional é outra questão importante, uma vez que as crianças podem passar pela escola, mas não conseguem assimilar aquilo que aprendem e esses números comprovam que o desafio da alfabetização ainda é muito sério para grande parte dos países.

A alfabetização deve ser vista como peça primordial para a redução das injustiças sociais, uma vez que as pessoas passam a entender melhor a própria situação, encontrando meios para melhorar o padrão de vida.

Alfabetização no Brasil: ainda um problema

O Brasil não pode ainda comemorar efetivamente o Dia Internacional da Alfabetização, uma vez que o Inaf – Indicador do Analfabetismo Funcional apresenta dados alarmantes. Embora o acesso às escolas tenha sido facilitada nos últimos anos, o sistema de ensino não trouxe melhorias aos níveis de alfabetização.

Os dados mostram que não basta frequentar a escola para ter uma boa alfabetização, devendo haver ainda a busca incessante pela melhoria da qualidade de ensino.

Com relação à alfabetização no Brasil, o Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio mostra que a taxa de analfabetismo caiu de 15,6% para 9,7% entre os anos de 1995 e 2009.

O governo federal instituiu, em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE), que inclui 20 estratégias para a educação nos próximos 10 anos, havendo a meta de que estados e municípios alfabetizem todas as crianças até o final do 3° ano do ensino fundamental, tendo também como meta a erradicação do analfabetismo e a redução de pelo menos 50% na taxa de analfabetismo funcional.

O Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica mostra que o Brasil conseguiu cumprir as metas previstas para os 1° a 5° anos do ensino fundamental, ultrapassando-as em 0,3 ponto. A meta estabelecida era de 5,0, tendo alcançado 5,3.

O índice foi calculado pela primeira vez em 2005, tendo a participação de 7, 1 milhões de alunos nos anos iniciais, tendo chegado à avaliação de 3,7.

Com o PNE, o Brasil procura atingir o patamar que hoje é considerado a média dos países da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Isso significa que é preciso ainda subir o índice de alfabetismo, passando dos 5,3 pontos para 6,0 na primeira fase do ensino fundamental.

Dentro do PNE, as escolas estaduais e municipais devem melhorar os seus índices e atingir a meta proposta de 6 pontos em 2022, ano em que o Brasil irá comemorar o bicentenário da Independência.

O Ministério da Educação está estabelecendo planos de apoio para as escolas que tenham maior dificuldade na implantação do sistema de ensino, podendo encontrar formas de reduzir a diferença entre as escolas, centralizando-se nas que tenham maiores problemas com a educação, promovendo cursos e eventos para melhorar o conhecimento dos professores.

Melhora a educação e combater o analfabetismo é a melhor forma de reduzir as diferenças sociais, equiparando os cidadãos e reduzindo as carências e deficiências na qualidade de vida.

 





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