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O Dia de São Martinho I é comemorado no dia 13 de abril em homenagem ao papa que desafiou o império romano com a sua fé.

Assim como vários outros personagens históricos da tradição católica, nós não temos muitas informações a respeito dos anos iniciais de sua vida. O ano de seu nascimento, assim como qualquer relato bibliográfico não são deixados para contar a sua história. No entanto, é sabido que Martinho nasceu em na pequena cidade de Todi, na região Toscana da Itália.

O relato histórico da vida de Martinho praticamente tem início quando ele já era padre em Roma. Durante esse período, o papa Teodoro era quem estava no comando da Igreja Católica, e assim que ele faleceu, Martinho foi eleito para tomar o posto de sucessor.

Durante sua direção, muita disciplina e rigor foram necessários. Naquela época, a Igreja Católica passava mais uma vez por um período turbulento em função da descrença da imagem de Cristo pelo imperador Constantino II, que defendia abertamente a tese monotelista de alguns cristãos, que acreditavam que Cristo não havia sido um homem entre nós.

Para proteger a igreja e a tradicional fé cristã, o agora papa Martinho I convocou um Concílio na Igreja Basílica de São João de Latrão para uma discussão de teses. Essa discussão aconteceu com todos os bispos do ocidente, e até hoje foi um dos maiores concílios realizados pela Igreja Católica.

Como era esperado, todas as teses monotelistas foram derrubadas pelos bispos que apresentaram vários contra argumentos que demonstravam que não existia nenhuma sustentação naquela visão de Cristo. Esse “resultado final” do Concílio realizado pela igreja acabou irritando o imperador Constantino, que por ter “perdido” o debate, acabou ordenando a prisão do papa Martinho I.

Mesmo com a prisão decretada, ela demorou algum tempo para acontecer, e mesmo com esse processo, Martinho permaneceu na Igreja Católica, firme em sua fé e realizando todo o seu trabalho. Até que um dia, um dos comandantes do imperador romano tramou o seu assassinato em plena missa.

De acordo com a tradição católica, o assassino que iria matar Martinho ficou cego no momento do golpe mortal, e em pleno medo e desespero fugiu. Muitos consideram esse acontecimento como um milagre da proteção divina que Martinho recebia de Deus pela sua total devoção à igreja.

Com a falha total do assassinato, Constantino II finalmente decidiu continuar com o processo de prisão do papa e ordenou que ele fosse preso e transferido para a cidade de Bósforo, onde iria acontecer o seu julgamento.

Essa viagem levou quinze meses de puro sofrimento, e após toda a viagem, Martinho I ficou totalmente debilitado em função dos maus tratos e das más condições que passava por suas viagens. Chegando na cidade, o papa foi ordenado a ficar sem suas roupas e ficou exposto no meio da rua para que todos o pudessem o escarnecer. Após toda a sessão de humilhação pública, o homem foi destinado a cumprir pena em um calabouço sem as mínimas condições de vida.

Martinho I acabou sendo abandonado por todos que conhecia. Sua família e até mesmo os seus amigos o esqueceram completamente. E após finalmente a sua condenação de exílio para a Criméia (sul da Rússia), ele veio a falecer quatro meses depois em função da inanição.

A data específica da sua morte e as informações sobre a sua canonização não são amplamente divulgadas, mas de acordo com a história da Igreja Católica, Martinho foi o último papa a ser martirizado. 




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