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O Dia de São Benjamin é comemorado no dia 31 de março pela Igreja Católica em homenagem ao diácono e mártir da cristandade, que viveu entre os séculos IV e V, na Pérsia. O santo foi uma das vítimas da grande perseguição promovida pelos reis da Pérsia nessa época.

A vida de São Benjamin

Tudo o que se sabe sobre a vida de Benjamin é trazido pela tradição católica e por alguns registros históricos. Por esses registros, sabe-se que Benjamin nasceu na Pérsia, atual Iraque, no ano de 394 e que se tornou um diácono.

No ano de 420, os cristãos que viviam na Pérsia estavam passando por um período de paz que havia durado doze anos. Reinava, na época, Isdegerb, filho de Sapor III, que havia sido um perseguidor cruel.

A paz foi quebrada nesse ano por um bispo cristão de nome Abdas que, por se mostrar contra os pagãos, queimou o Templo de Fogo, o grande santuário do povo persa.

Diante da situação, o rei ameaçou destruir todos os templos cristãos, a menos que o templo fosse reconstruído. Abdas se recusou a cumprir a ordem e o rei, em retaliação, ordenou que todas as igrejas fossem demolidas.

Abdas foi condenado à morte e teve início nova perseguição aos cristãos, um evento que durou quarenta anos.

O rei Isdegerb morreu no ano de 421, mas o seu filho e sucessor, Varanes, continuou a perseguição aos cristãos sempre com grande fúria e promovendo as mais cruéis torturas e castigos.

Por ser um diácono e cristão, Benjamin ficou preso durante um ano. Sua libertação foi conseguida através de um embaixador, com a condição de que nunca mais mencionasse Cristo e seus ensinamentos a qualquer um dos cortesãos.

Benjamin, no entanto, nunca perdeu qualquer oportunidade de pregar o cristianismo, considerando que era seu dever espalhar o Evangelho de Cristo, sempre afirmando que nunca poderia ficar em silêncio.

Segundo a tradição, o santo foi um canal para muitos milagres: cegos voltavam a ver, leprosos eram curados e doentes tinham suas mazelas eliminadas. Dessa forma, muitos persas se convertiam ao cristianismo.

A lenda conta que, quando seus ouvintes não acreditavam em sua palavra, Benjamin simplesmente saía curando quem precisava, mostrando aos pagãos o grande poder de Jesus.

Pela sua obstinação, foi novamente preso, obrigado a renegar sua fé publicamente e, diante de sua irredutibilidade, foi castigado com inúmeras torturas.

Segundo os registros do historiador Theodoret, em sua “História Eclesiástica”, Benjamin, durante o seu julgamento, perguntou ao rei o que ele acharia se um súdito renunciasse sua lealdade. Diante da reação real, afirmou que também ele não poderia renunciar a Cristo.

O rei, então, ordenou que lhe enfiassem farpas de bambu sob as unhas e nas partes mais sensíveis de seu corpo. Como não conseguiu que Benjamin renunciasse à fé, mandou que lhe enfiassem uma grossa estaca através do ânus, atravessando todo o seu corpo. Empalado, Benjamin expirou em lenta e terrível agonia no ano de 424.





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