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Dia de Santo André Bobola próximos anos




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Dia de Santo André Bobola é comemorado no dia 16 de maio.

Santo André Bobola tem seu dia de comemoração no calendário litúrgico pela Igreja Católica em 16 de maio. O santo é considerado um mártir polonês, conhecido como Apóstolo da Lituânia e Caçador de Almas.

A vida de Santo André Bobola

André nasceu em 1591, filho de uma família nobre, na Voivodia de Sandomierz, província da Pequena Polônia que, na época, era parte da Comunidade das Duas Nações.

Entrou para a Companhia de Jesus em 1611, no então Grão Ducado da Lituânia, onde professou seus votos solenes, sendo ordenado em 1622, passando a atuar como pregador, conselheiro, superior da residência jesuíta e outras funções em diversos locais.

A partir de 1652, André também passou a atuar como missionário em diversos locais da Lituânia, incluindo Polotsk e Pinks, hoje parte da Bielorússia. Durante a Revolta de Khmelnytsky, ele foi capturado na vila de Janów, atual Ivanava, na Bielorússia, pelos cossacos e, depois de ser submetido a uma série de torturas, foi morto pelos seus captores.

Santo André estava pregando em preparação para a festa da Ascensão de Nosso Senhor, em 16 de maio de 1657. A notícia da aproximação dos cossacos fez com que os fiéis o pressionassem para fugir.

No entanto, dois dos cossacos o alcançaram, o despiram e o amarraram a uma árvore, onde foi cruelmente torturado. Segundo a Sagrada Congregação dos Ritos, o seu martírio foi talvez o mais cruel a que um cristão foi submetido.

André foi flagelado, teve dois galhos de arbusto amarrados em torno de sua cabeça, passando por torções, tiraram-lhe a pele das mãos, deixando-as em carne viva. Depois ainda o ataram às selas de dois cavalos, obrigando-os a seguir ate Janów. Como não conseguisse andar direito, teve vários golpes, que lhe deixaram profundas feridas nos braços.

Numa pequena casa na entrada de Janów, que servia como matadouro, amarraram André a um banco e, com tochas, lhe queimaram a fogo lento os lados e o peito, cortaram-lhe a pele da cabeça no local da tonsura eclesiástica, deixando os ossos do crânio a descoberto.

Com as mãos já mutiladas, cortaram suas falanges dos polegares e o indicador da mão direita, desligando os músculos para arrancar os dedos juntamente com a pele.

Teve a pele das costas retiradas, enfiaram estiletes sob suas unhas restantes e, depois de muitas pancadas, arrancaram sua língua, cortaram-lhe o nariz, rasgaram seus lábios, vazaram um dos olhos e espetaram um estilete em seu coração. Finalmente, quando o perceberam agonizante, deram-lhe o golpe de misericórdia.

O corpo de André Bobola foi enterrado na igreja jesuíta de Pinsk, sendo depois levado para a igreja dos jesuítas em Polotsk. No entanto, no início do século XVIII, ninguém mais sabia onde havia sido enterrado.

Em 1701, o padre Martin Godebski, reitor da Universidade de Pinsk, disse ter tido uma visão do santo, que lhe ordenara a busca pelo seu corpo que, segundo os relatos, foi encontrado incorrupto, fato depois assumido pela Igreja Católica e por seus defensores, como comprovação de sua santidade.

O caixão foi oficialmente reaberto em 1719 e seu corpo, ainda incorrupto, foi inspecionado por médicos e farmacêuticos, mostrando estar ainda flexível e macio ao toque.

Os bolcheviques mudaram seu corpo de lugar em 1922 para o Museu da Higiene do Comissário de Saúde do Povo, em Moscou, considerando-o uma múmia bem preservada. Somente em outubro de 1923 o corpo foi devolvido como uma espécie de pagamento pela ajuda durante os tempos de forme e entregues ao padre jesuíta norte-americano Edmund Walsh.

O corpo foi finalmente levado para a Santa Sé pelo padre Louis Gallagher, sendo suas relíquias instaladas na Igreja de Jesus, a Igreja Mãe da Companhia de Jesus, em maio de 1934. Depois transferido para o Santuário de Sandro André Bobola, em Varsóvia, o corpo tem sido venerado pelos fiéis, permanecendo um braço preservado no santuário em Roma.

André Bobola foi declarado beato pelo Papa Pio IX em outubro de 1853 e canonizado pelo Papa Pio XI, em abril de 1938. Sua festa era celebrada pelos jesuítas em 23 de maio, sendo atualmente comemorada em 16 de maio, dia de sua morte.

O Papa João Paulo II o declarou padroeiro da Polônia e da Arquidiocese de Varsóvia no ano de 2002. 





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