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Dia das Abelhas próximos anos




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O Dia das Abelhas é lembrado no dia 3 de outubro. Um inseto de grande importância econômica, para a sociedade humana, ecológica e para o meio ambiente.

De acordo como os estudiosos, o mundo possui cerca de 20 mil espécies diferentes de abelhas, sendo que, no Brasil, a mais conhecida é a abelha africana, ou Apis mellifera.

Abelhas, organizadas em sociedade

A principal característica das abelhas é sua organização em sociedade, onde podemos encontrar apenas três indivíduos diferentes: a rainha, as operárias e o zangão.

A rainha tem a função de fazer a postura dos ovos e organizar a colmeia, através da produção de um feromônio específico, sendo considerada a mãe de todos os indivíduos pertencentes à sociedade.

Na espécie mais comum no Brasil, a abelha africana, uma abelha rainha pode viver até cinco anos e, em boas condições de floradas, podem por até 3.000 ovos diariamente, mantendo a população da colmeia para a produção de mel e cera.

As abelhas operárias são abelhas fêmeas, responsáveis pelo trabalho de coleta de pólen, além de outras atividades, dependendo de sua idade. Elas são responsáveis pela defesa da colmeia, por conseguir alimento e ainda pelo uso de materiais para a construção dos favos, como cera e barro. As operárias compõem mais de 80% dos indivíduos de uma colmeia.

O zangão é o macho da colmeia, sendo os indivíduos responsáveis pela reprodução, tendo sua atuação, na maior parte das espécies, apenas no acasalamento. Em algumas espécies, os zangões podem servir para algumas tarefas, como a manipulação da cera para construção dos favos. Em todas as espécies, no entanto, o macho perde uma parte dos seus órgãos sexuais durante a fecundação, morrendo em seguida.

As abelhas na economia mundial

Para a economia mundial as abelhas são elementos importantes, seja pelo fornecimento de mel ou pela fabricação de outros produtos, como a cera, a própolis, o pólen apícola, a geleia real e outros.

Além disso, as abelhas também fazem a polinização das flores, com o transporte das células reprodutivas de plantas masculinas para a parte feminina, servindo para a sobrevivência de inúmeras espécies de plantas e sendo elemento fundamental para o desenvolvimento da produtividade agrícola.

Algumas espécies de abelhas servem também para a apicultura, uma atividade desenvolvida desde o início do século XX, no Brasil, que se difundiu muito pelo país a partir da década de 1970.

Esse aumento da apicultura está diretamente relacionado às descobertas das propriedades do mel, um produto natural que é apreciado no mundo todo, usado na indústria alimentícia, na fabricação de cosméticos e para fins terapêuticos.

O mel é um excelente repositor de glicose, servindo para a recuperação da mucosa intestinal, possuindo substâncias anti-inflamatórias e cicatrizantes e atuando no tratamento de úlceras gástricas, entre outras aplicações.

Preocupação mundial com as abelhas

As abelhas são responsáveis pela polinização da maior parte dos vegetais, principalmente os que servem de alimento para a humanidade. Entre as 100 espécies cultivadas, mais de 70% possuem a polinização feita pelas abelhas.

Mesmo com essa importância para a ecologia, nos últimos anos, diversos fatores têm dizimado grandes populações de abelhas ao redor do mundo. O uso indiscriminado de agrotóxicos é um dos fatores mais importantes para a redução das abelhas.

Além dos agrotóxicos, outros agentes têm contribuído para o declínio na população das abelhas, principalmente parasitários, como fungos, vírus e bactérias.

A redução no número de abelhas no mundo pode trazer consequências severas para a humanidade. Como afirmou Albert Einstein, se as abelhas sumirem do planeta, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência.

Sem as abelhas, não temos a polinização, não temos a reprodução da flora. Sem a flor, não temos animais e, sem animais, não teremos a raça humana.

Desta forma, é importante lembrar, não apenas no dia 3 de outubro, mas também em todos os outros dias, que tenhamos ações para proteger as abelhas.

A queda da população de abelhas no mundo

As perdas na população de abelhas foram apontadas entre 30% e 50%, principalmente nos Estados Unidos. Em algumas regiões da China, já não existem mais e, no Brasil, pelo menos 20 mil colônias de abelhas foram perdidas no Estado de São Paulo entre os anos de 2008 e 2010.

Santa Catarina perdeu 100 mil colônias apenas no ano de 2011 e estima-se que haverá perdas de 40%  das coméias nos próximos anos no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais.

O uso de defensivos agrícolas é o principal responsável por essa queda na população de abelhas. Os defensivos atingem o sistema nervoso e digestivo dos insetos e provocam desarranjos em seu sistema de navegação.

Em consequência, as abelhas ou morrem intoxicadas ou perdem o caminho de volta para as colmeias. Em alguns casos, não conseguem se alimentar e morrem por inanição.

Além desses problemas e de parasitas, os eventos provocados pelas mudanças climáticas, o desmatamento com a ocupação do solo por monoculturas e as técnicas para aumentar a produção de mel também podem ser responsáveis pela redução das colônias de abelhas.

Diante dessa situação, a Europa já baniu alguns dos inseticidas, embora os Estados Unidos não tenham tomado qualquer providência. No Brasil, ainda não houve qualquer iniciativa para preservar as colmeias. 



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Dia das Abelhas
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