Dia da Integração Nacional
O dia 31 de
março, além de marcar a data da Revolução de 1964, traz também a comemoração do
Dia da Integração Nacional, um dia que, em vez de ser festejado, deve trazer à
tona as políticas necessárias para o desenvolvimento sustentável do Brasil, em
suas mais remotas regiões.
A data foi
criada para conscientizar tanto governantes quanto a população das diversas
diferenças regionais, marcadas pelo desenvolvimento desigual e que demanda
ainda muito trabalho para criar oportunidades iguais para todos os habitantes em
todas as regiões.
O que é integração nacional
O Brasil,
sabidamente, é um país de contrastes, com regiões muito diferentes entre si, e
essas diferenças criaram, ao longo do tempo, polos de desenvolvimento e regiões
carentes, criando uma brutal discrepância entre algumas delas, entre as quais
podemos citar o Sul e Sudeste em contraste com as regiões Norte e Nordeste.
Para minimizar
essas diferenças, em 1999 foi criado o Ministério da Integração Nacional, um
órgão que tem como principal objetivo estabelecer meios para conduzir uma
política nacional para o desenvolvimento das regiões, aplicando recursos e
incentivando empresas e recursos que possam buscar um nível mais aproximado
entre os diversos estados e regiões.
Nestes
primeiros anos do século XXI, finalmente, é que estamos vendo alguns resultados
dos esforços para a integração nacional brasileira, com a implantação de
empresas em regiões ainda desprovidas de industrialização, com criação de polos
regionais nos estados menos favorecidos e com políticas regionais voltadas para
os interesses dessas áreas ainda desprovidas de maior desenvolvimento.
Há que se
notar que não é em poucos anos que a diferença entre nossas regiões possa
diminuir ao ponto de sentirmos um nível semelhante. Além do desnível criado ao
longo dos séculos de Colonização, Império e República, o país apresentou-se em
situação ímpar entre todas as colônias americanas em vários aspectos.
Dadas as diferenças
regionais, que vão desde a floresta amazônica ao semiárido, dos pampas do sul
ao cerrado na região central, é preciso um grande trabalho também para a
adaptação das diversas áreas a fim de que se estabeleçam parâmetros que possam
criar um desenvolvimento equitativo e, ainda mais, qualitativo, atendendo assim
as necessidades básicas das populações regionais.