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O Dia de Santa Rosa de Viterbo é comemorado no dia 6 de março em homenagem à virgem da Terceira Ordem que se tornou uma profetisa para o seu povo.

Rosa nasceu em 1234, em um período entre guerras. Sua cidade natal, Viterbo (cidade italiana), vivia em um período muito difícil, onde duas famílias da nobreza disputavam o trono. Ainda sim, em meio a todas as turbulências que ocorriam naquela cidade, Rosa e seus pais viveram relativamente bem em uma propriedade de tamanho razoável que a família possuía.

Os pais de Rosa, João e Catarina, eram cristãos assíduos, mas além dessas informações nós não sabemos muito a respeito dos primeiros anos de vida de Rosa. O que se sabe, de acordo com a tradição católica, é que Rosa recebeu uma educação espiritual desde muito jovem, e ao longo dos anos acabou recebendo uma influência franciscana devido às frequentes visitas de sua mãe e suas irmãs a um mosteiro que ficava na sua cidade.

As características de Rosa desde cedo foram muito marcantes. Ela era uma menina carismática, e de acordo com os relatos de sua história, já desde cedo apresentava uma inclinação religiosa muito grande. É mencionada por várias vezes na sua história que Rosa já apresentava sinais de amor incondicional a Deus e à Virgem Maria.

Outros relatos também apontam alguns milagres que Rosa era capaz de fazer desde muito nova. Com apenas três anos de idade, Rosa era capaz de transformar pães em rosas, e ao longo da sua infância Rosa também tinha o dom da fala – com apenas sete anos de idade, era capaz de pregar em praça publica tendo o impacto de converter multidões que paravam para lhe ouvir.

Quando Rosa atingiu 12 anos de idade, ingressou na Terceira Ordem de São Francisco em função de uma visão que a Nossa Senhora havia lhe dado. Durante todos esses primeiros anos de vida já era possível observar traços de sua santidade e também traços da sua devoção a Deus e à palavra de Cristo.

No mesmo ano do seu ingresso ao mosteiro, sua cidade caiu nas mãos do imperador Frederico II – um homem herege que não aceitava a palavra do papa e de nenhuma outra pessoa que fosse devota a uma religião. Esse reflexo da heresia do seu imperador acabou influenciando parte da população local, que também acabou escolhendo não acreditar em Deus.

Tendo outra visão, Rosa decidiu seguir sua intenção e o seu chamado espiritual e em pouco tempo saiu às ruas pregando a palavra de Deus com um crucifixo em suas mãos. Durante esse seu esforço, Rosa foi capaz de converter várias pessoas ao cristianismo.

Em 1250, Rosa foi condenada ao exílio justamente pelo seu ato de pregar a palavra de Cristo. Como o próprio governo era concentrado em heresia, eles perceberam que Rosa poderia significar um grande perigo para todas as autoridades e para todas as ações do governo instituído naquele tempo.

Pouco tempo depois de seu exílio, Rosa teve mais uma visão. Dessa vez um anjo viria lhe avisar que o imperador Frederico II – o homem responsável pelo seu exílio – iria morrer uma semana depois. Mais uma vez, a visão que Rosa recebeu se tornou realidade. E logo após esse acontecimento, ela pode voltar para sua cidade natal.

No dia 6 de Março de 1252, Rosa de Viterbo veio a falecer, sem nenhuma agonia e sem nenhum sofrimento. Em 1929, o Papa Pio XI declarou Rosa como a padroeira da Juventude Feminina de Ação Católica Italiana. Nesse mesmo ano, ela também foi beatificada.




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